Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega para a rodada #30 do Brasileirão, com a evolução da média móvel de expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários. A cada cinco jogos, é formada uma média por jogo dessas produções, por isso, o gráfico começa na rodada #5. Além disso, compara o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e também nos últimos seis jogos independentemente do mando, considerando também as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, analisamos 71.836 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 2.955 jogos de Brasileirões desde 2013 que servem de parâmetro para entender a produtividade atual de cada equipe. Obrigado pela leitura. Ótimo jogo. Saúde!

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Atlético-GO

  • O Botafogo é o pior visitante do Brasileirão (2V, 5E, 8D, 24%) com o segundo pior ataque, 12 gols feitos em 15 jogos (média 0,8) e a terceira pior defesa mandante com 21 gols sofridos (1,4). Recebe o Atlético-GO, sexto visitante (5V, 4E, 6D, 42%) do segundo pior ataque com 11 gols em 15 jogos (0,73), mas da quinta melhor defesa visitante com 18 gos sofridos (1,20). O Atlético-GO já fez nove jogos contra os grande do Rio na temporada 2020, contando Copa do Brasil, e só perdeu um, pra o Fluminense. Foram quatro vitórias e quatro empates, incluindo aqui um contra o Botafogo, no turno.
  • O Botafogo é o oitavo mandante que mais finaliza na competição, com média de 13,7 por partida, mas tem a segunda pior eficiência caseira, precisando de 17,1 tentativas para fazer um gol. Só o Coritiba é pior. O Atlético-GO é o quinto visitante que menos sofre finalizações (11,9) e o décimo que mais resiste a elas, sofrendo um gol a cada 9,9. No ataque, a equipe goiana tem a sétima maior média de finalizações (11,9), mas a segunda pior eficiência, precisando de 16,3 tentativas para conseguir um gol. Só o Bragantino é pior, e nos centésimos. O Botafogo é o quarto mandante que mais sofre finalizações (12,9) e o sexto que menos resiste a elas, levando um gol a cada 9,2 finalizações que sofre.
  • Há forte potencial para gol do Botafogo a partir de jogada aérea. Dos últimos dez gols marcados pela equipe carioca sem contar pênaltis e faltas diretas, seis foram marcados dessa forma e eram só três entre os dez anteriores. E dos últimos dez gols que o Atlético-GO sofreu, em oito a bola viajou pelo alto. Havia sido só um entre os dez anteriores... O time goiano só fez quatro dos últimos dez usando bolas altas e tinham sido dois dos dez anteriores, e o Botafogo leva quatro de cada grupo de dez dessa forma.

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Favorito >> Bahia

  • O Bahia é o 14º mandante do Brasileirão (6v, 1E, 7D, 45%) com a segunda pior defesa mandante, que levou 21 gols em 14 jogos (média 1,5). Seu ataque é o 11º caseiro com 19 gols (1,36). O Athletico-PR é o 12º visitante (5V, 2E, 8D, 38%) com o quarto pior ataque, 13 gols em 15 jogos (0,87), mas a quinta melhor defesa visitante, 18 gols sofridos em 15 jogos (1,2). Já foram marcados seis pênaltis a favor do Bahia (sétima marca) e seis contra o time paranaense (sexto pior desempenho defensivo).
  • O Bahia é o nono mandante em finalizações (média 13,4 por jogo) e precisa de 9,9 para conseguir um gol (décima marca). Fora de casa, o Athletico-PR é o sexto que mais sofre finalizações (15,1), mas o terceiro que mais resiste a elas, exigindo 12,6 finalizações até sofrer um gol. No ataque, o Athletico-PR tem média de 9,8 finalizações por jogo (quinta pior marca visitante) e precisa de 11,3 para conseguir um gol (13ª média). O Bahia é o mandante que mais sofre finalizações (13,3) e é o quarto que menos resiste a elas, levando um gol a cada 8,9.
  • Tanto nos últimos dez gols marcados quanto nos dez anteriores, Bahia e Athletico-PR só marcaram quatro gols a partir de jogadas aéreas. A defesa do Bahia está mais exposta a essas jogadas, tendo levado assim cinco dos últimos dez gols e quatro dos dez anteriores; O Athletico-PR só levou três dos últimos dez gols com bolas viajando pelo alto e havia sido seis entre os dez anteriores.

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Favorito >> Grêmio

  • O Grêmio é o terceiro melhor mandante do Brasileirão (9V, 4E, 1D, 74%), com o quarto melhor ataque mandante com 26 gols marcados em 14 partidas, média de 1,86 por jogo. Sua defesa é a oitava melhor mandante, com 13 gols sofridos em 14 jogos, média de 0,93. O time não perde em casa há 138 dias, 18 jogos com 14 vitórias e 4 empates. O Atlético-MG é o décimo visitante do Brasileirão (5V, 2E, 7D, 40% de aproveitamento). É o quinto melhor ataque visitante com 17 gols em 14 jogos (1,21), mas tem a segunda pior defesa visitante, que sofreu 25 gols em 14 partidas (1,79).
  • O Atlético-MG é o time com mais gols em contra-ataque, sete, mas só um quando visitante. O Grêmio levou cinco, quarto pior, mas só um quando mandante. O Grêmio é o quarto mandante que mais finaliza no Brasileirão, média de 16,1 vezes por jogo, e precisa de 8,7 para conseguir um gol, sexta marca mandante. O Atlético-MG sofre 12,2 finalizações, sétima marca, mas é o segundo visitante que menos resiste a esses ataques, sofrendo um gol a cada 6,8 finalizações que sofre. Só o Bahia é pior. No ataque, o Atético-MG é o visitante que mais finaliza (15,6 vezes), mas precisa de 12,8 tentativas para fazer um gol, sexta pior eficiência visitante. O Grêmio é o mandante que menos permite finalizações de visitantes (8,8 por jogo), mas só resiste a 9,5 até sofrer um gol, sexta pior marca.
  • Sem contar pênaltis e faltas diretas, o Grêmio marcou a partir de jogadas aéreas nada menos do que oito de seus últimos dez gols a partir de jogadas aéreas. Está virando um especialista. Dos dez anteriores tinham sido só quatro usando bolas altas. Dos últimos dez que o Atlético-MG sofreu, em apenas quatro a bola viajou pelo alto e dos dez anteriores, foram só dois. Mas o time mineiro fez cinco dos últimos dez e sete dos dez anteriores usando bolas altas e, atenção!, a defesa do Grêmio levou seis dos últimos dez gols e sete dos dez anteriores a partir de jogadas aéreas.

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Favorito >> Fluminense

  • O Coritiba é o segundo pior mandante do Brasileirão (3V, 4E, 8D, 29%), com o pior ataque, oito gols em 15 jogos (média 0,53), mas a quinta melhor defesa mandante, 13 gols sofridos (0,87). Recebe o Fluminense, 11º visitante (5V, 3E, 7D, 40%), com o sétimo ataque, 16 gols em 15 jogos (1,07) e a 13ª defesa visitante, 23 gols sofridos (1,53). Já foram marcados seis pênaltis para o Fluminense (oitava marca) e oito contra o Coritiba (quarta pior marca defensiva).
  • Entre os mandantes, o Coritiba é o que menos finaliza (média 10,3) e o que precisa de mais tentativas até conseguir um gol (19,4). O Fluminense é o 12º visitante em finalizações sofridas (13,8) e o quinto que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 9,0. Porém, no ataque o Fluminense é o 13º visitante em finalizações, mas o quinto mais preciso, marcando um gol a cada 9,5 tentativas.
  • A partir de jogadas aéreas, o Coritiba fez apenas dois dos últimos dez gols sem contar pênaltis e faltas diretas, mas dos dez anteriores, a influência havia sido de oito aéreos. O Fluminense só sofreu três e dois, respectivamente, pelo alto. No ataque a influência aérea é maior, variando entre cinco e seis em dez. O Coritiba levou pelo alto quatro dos últimos dez e sete dos dez anteriores.

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Favorito >> São Paulo

  • Líder e vice-líder em campo! O São Paulo é o terceiro melhor mandante do Brasileirão (9V, 4E, 1D, 74%) e recebe o Internacional, o quarto melhor visitante (6V, 4E, 5D, 49%). O São Paulo tem a melhor defesa caseira, com apenas sete gols sofridos em 14 jogos (média 0,5), mas apenas o oitavo ataque mandante com 23 gols (média 1,64). O Internacional tem a terceira melhor defesa visitante com 15 gols sofridos em 15 jogos (média 1,00) e o quarto melhor ataque com 19 gols (média 1,27).
  • Os contra-ataques têm potencial a favor do Internacional. A equipe já fez sete gols dessa forma, a segunda maior marca na competição, e o São Paulo levou sete gols em contragolpes, o pior desempenho defensivo. Mas o Inter só fez dois assim quando visitante, e o São Paulo só levou um quando mandante. O São Paulo é o time que menos faz finalizações em contra-ataques e fez apenas três gols (11ª marca), e o quarto que mais sofre finalizações assim. O Internacional é o nono que mais finaliza dessa forma.
  • O São Paulo é o mandante que mais finaliza, média de 17,6 tentativas por jogo, mas precisa de 10,7 para conseguir um gol (12ª marca). Com média de um gol sofrido por jogo, o Inter é o visitante que menos sofre finalizações, mas o 14º em resistência a elas, com um gol sofrido a cada 9,3 finalizações. O Internacional faz em média 10,5 finalizações por jogo quando visitante (11ª marca) e precisa de 8,3 para conseguir um gol, quarto ataque visitante mais preciso. O São Paulo é o segundo mandante que menos sofre finalizações (8,9) e o que mais resiste a elas, levando um gol a cada 17,8 finalizações.
  • O Internacional vem dependendo mais do jogo aéreo, tendo feito sete dos últimos dez gols com bolas altas e só tinha feito três dos dez anteriores. Tende a ser um dificultador para a equipe gaúcha, pois o São Paulos só sofreu três dos últimos dez gols com bolas altas e tinham sido quatro entre os dez anteriores. O Internacional sofreu cinco dos últimos dez gols pelo alto e tinham sido três antes, está aumentando, mas o São Paulo só fez dois dos últimos dez gols com bolas altas. Nos dez anteriores, tinham sido cinco de dez. Caiu a influência das bolas aéreas entre os gols do São Paulo.

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Favorito >> Bragantino

  • O Bragantino é o oitavo mandante do Brasileirão (7V, 4E, 4D, 56%), com o sétimo ataque, 26 gols em 15 jogos (média 1,73) e a 11ª defesa, com 17 gols sofridos (1,13). O Vasco é o 13º visitante (3V, 4E, 7D, 31%), com o nono ataque, 14 gols em 14 jogos (média 1,0), mas a segunda pior defesa visitante, 25 gols sofridos (1,79). Em luta direta contra o rebaixamento, o Vasco precisa de atenção aos contra-ataques: o Bragantino já fez seis gols assim (quinta maior marca), quatro deles em casa, e o Vasco já sofreu cinco (quarta pior marca defensiva), dois quando visitante.
  • Quinto mandante que mais finaliza (média 15,6 por jogo), o Bragantino é oitavo em eficiência, com um gol marcado a cada 9,0 tentativas. O Vasco é o quinto visitante que mais sofre finalizações (15,1) e o quarto que menos resiste a elas, sofrendo um gol a cada 8,5 finalizações que permite. Quando tenta atacar, o Vasco é o terceiro visitante que menos consegue finalizar (9,6), mas tem a sexta eficiência, com um gol marcado a cada 9,6 tentativas. Tem chances porque se o Bragantino é o quinto mandante que menos sofre finalizações (9,5), é o terceiro que menos resiste a elas, levando um gol a cada 8,4 finalizações sofridas.
  • É de se esperar que o Vasco insista em bolas aéreas na busca pelo gol, já que sem contar pênaltis e faltas diretas fez dessa forma seis dos últimos dez gols e cinco dos dez anteriores, e tem exatamente a mesma influência entre os que sofreu, um problema crônico desde o início da temporada. O Bragantino fez cinco dos últimos dez pelo alto e três dos dez anteriores, mas o Vasco só sofreu quatro e dois aéreos nos grupos de dez gols.

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Favorito >> Flamengo

  • O Flamengo vai mandar seu jogo em Brasília porque o Maracanã está cedido à Conmebol para a disputa da final da Libertadores. É o oitavo mandante do Brasileirão (7V, 4E, 4D, 56%), com o quinto melhor ataque, 27 gols em 15 jogos (média 1,80), mas a quarta pior defesa mandante, com 21 gols sofridos (média 1,40). Recebe o Palmeiras, terceiro melhor visitante (6V, 4E, 4D, 52%), sexto ataque visitante com 16 gols em 14 jogos (média 1,14) e a segunda melhor defesa visitante com 13 gols sofridos (média 0,93).
  • Quando mandante, o Flamengo é o terceiro ataque mandante que mais faz finalizações, com média de 17,4 por partida, mas precisa de 9,7 tentativas para conseguir um gol, nona marca. Vai enfrentar a quarta defesa que menos sofre finalizações, com média de 11,4 por partida e que suporta em média 12,2 finalizações até sofrer um gol, também a quarta melhor marca. Quando vai ao ataque fora de casa, o Palmeiras tem média de 11,8 finalizações por partida, oitavo desempenho, e faz um gol a cada 10,3 (sétima eficiência). A defesa do Flamengo é a mandante que menos suporta pressão, levando um gol a cada 7,1 finalizações com média de 11,6 finalizações sofridas por jogo (11ª marca).
  • O Palmeiras vem sofrendo para controlar seu espaço aéreo. Levou com bolas altas nada menos que oito dos últimos dez gols que sofreu sem contar faltas diretas e pênaltis, mas tinham sido só dois entre os dez anteriores. O Flamengo também vem sofrendo mais gols a partir de bolas altas, tendo sofrido cinco dos últimos dez depois de levar apenas três dos dez anteriores. Só que as duas equipes não vêm fazendo muitos gols assim: o Flamengo tem feito dois ou três de cada dez, e o Palmeiras quatro, a diferença é que dos dez anteriores, tinha conseguido sete pelo alto. Teoricamente, tem maior potencial para marcar dessa forma na partida.

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Favorito >> Fortaleza

  • O Fortaleza é o 13º mandante do Brasileirão (5V, 6E, 4D, 47%), com o segundo pior ataque, 12 gols em 15 jogos (média 0,80), mas a segunda melhor defesa mandante, dez gols sofridos (0,67). O Santos é o quinto melhor visitante (5V, 3E, 6D, 43%), com o 14º ataque, 13 gols em 14 jogos (média 0,93), mas a oitava defesa visitante, 18 gols sofridos (1,29).
  • Quando mandante, o Fortaleza é o segundo que menos finaliza, média 11,0 por jogo, e o quarto que precisa de mais finalizações até fazer um gol (13,8). O Santos é o décimo visitante em finalizações sofridas (13,6) e o sétimo que mais resiste a elas, levando um gol a cada 10,6 finalizações sofridas. No ataque, o Santos é o quarto visitante que menos finaliza (9,6), mas o oitavo em eficiência, com um gol a cada 10,4 tentativas. Será um embate e tanto porque o Fortaleza é o terceiro mandante que menos sofre finalizações (9,3) e o quarto mais resistente, com um gol sofrido a cada 14,0 finalizações contra.
  • O retrospecto aponta que o jogo aéreo tende a favorecer o Fortaleza, que sem contar pênaltis e faltas diretas fez seis dos últimos dez gols usando bolas altas e cinco dos dez anteriores, e o Santos levou a partir de bolas altas seis gols em cada um dos dois recortes de dez gols sofridos, um problema defensivo desde o início da temporada. O Santos marcou com bolas altas quatro e cinco gols em cada dez, mas o Fortaleza sustenta marca de três gols pelo alto a cada dez.

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Favorito >> Ceará

  • O Goiás é o terceiro pior mandante do Brasileirão (4V, 4E, 7D, 36%), com o 13º ataque, 16 gols em 15 jogos (média 1,07) e a pior defesa mandante, com 24 gols sofridos (1,6). Recebe o Ceará, sexto visitante da competição (5V, 4E, 6D, 42%), com o terceiro melhor ataque visitante, 24 gols em 15 jogos (1,6), mas a 13ª defesa, 23 gols sofridos (1,53). São as duas equipes mais punidas com cartões amarelos: o Ceará levou 84 (média 2,8 por jogo), e o Goiás, 96 (3,2). O Ceará levou sete vermelhos (quinta pior marca), e o Goiás, seis (sétima pior média).
  • Entre os mandante, o Goiás é o segundo que menos finaliza (média 11,0) e o 11º em eficiência, com um gol a cada 10,3 tentativas. O Ceará tem a 13ª colocação nos dois rankings de de visitantes: sofre 14,4 finalizações por jogo e leva um gol a cada 9,4. A equipe é o visitante mais eficaz do Brasileirão, com um gol marcado a cada 6,8 finalizações e o décimo que mais concluir (10,9 vezes por partida). Um problemaço para o Goiás, o segundo mandante que mais sofre finalizações (13,3) e o segundo que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 8,3 finalizações que permite.
  • O Ceará é pouco efetivo no jogo aéreo, tendo marcado apenas três gols a partir de bolas altas entre os dez últimos gols que marcou e apenas quatro entre os dez anteriores. O Goiás só levou três pelo alto entre os dez últimos e cinco entre os dez anteriores. A equipe goiana pode surpreender pelo alto, já que fez assim cinco dos últimos dez e sete dos dez anteriores, e se o Ceará só levou quatro dos últimos dez dessa forma, foram seis entre os dez anteriores.

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Favorito >> Corinthians

  • Não é uma boa rodada para enfrentar o Corinthians, que vem de goleada por 4 a 0 contra o Palmeiras. A equipe paulista é a décima mandante no Brasileirão (6V, 5E, 3D, 55%) com a quinta pior defesa mandante, 17 gols sofridos em 14 jogos (média 1,21). Ainda assim, dos últimos seis jogos em casa, o Corinthians não levou gol em quatro, venceu quatro e só perdeu um. Desta vez recebe o Sport, terceiro pior visitante da competição (2V, 4E, 9D, 22%) e pior ataque visitante com apenas nove gols marcados em 15 partidas (média 0,6), que perdeu seis dos últimos oito jogos fora de casa e apenas empatou os outros dois tendo feito gol em apanas uma dessas oito partidas.
  • Quando mandante, o Corinthians tem média de 13,4 finalizações por partida, décimo desempenho, e precisa de 8,9 finalizações para conseguir um gol, sétima marca. O Sport é o segundo visitante que mais sofre finalizações, com média de 14,6 por partida, mas também é o segundo que mais resiste elas, sofrendo um gol a cada 12,9. Quando tenta atacar, o Sport é o visitante que menos consegue finalizar, com média de 8,1 conclusões por partida e o quarto que mais precisa de tentativas para marcar, com um gol marcado a cada 13,4. O Corinthians é o terceiro mandante que mais sofre finalizações, em média 12,2 por partida, mas resiste a 10,8 até sofrer um gol, décimo desempenho defensivo mandante.
  • As duas equipes têm problemas para controlar seu espaço aéreo. O Corinthians sofreu com bolas altas seis dos últimos dez gols que levou e também dos dez anteriores, e o Sport tem sete e seis de cada grupo de dez, sem contar pênaltis e faltas diretas. A diferença é que o Sport fez cinco dos últimos dez com bolas altas e dos dez anteriores foram nada menos do que nove, um risco grande para a defesa do Corinthians, que fez apenas três dos últimos dez em bolas altas, mas cinco dos anteriores. Como os dois times têm problemas para se defender, há forte potencial para gol aéreo na partida.

Metodologia

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de "Gols Esperados" ou "Expectativa de Gols" (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 71.836 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 2.955 jogos de Brasileirões. Para esta temporada, passamos a considerar os jogos realizados desde a edição de 2013. Além de a base de dados ter sido ampliada em uma temporada, também passamos a considerar a altura dos goleiros que sofreram cada uma dessas finalizações, a diferença de valor de mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização, além do ângulo e da distância entre a bola em cada conclusão e o gol em si.

De cada cem finalizações da meia lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia lua tem cerca de 0,07 expectativa de gol (xG). Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de virar gol, que cresce se for um contra-ataque, por haver menos adversários para evitar a finalização. Cada pontuação é somada a longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo. Para os gráficos, cada cinco jogos é feita uma média móvel, que é representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo período de tempo (o jogo).

Resultado

Favoritismos acertou 123 resultados em 281 partidas analisadas, aproveitamento de 44%.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Bruno Saldanha, Caio Carvalho, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson e Valmir Storti.


Fonte: ge - Espião Estatístico