O Governo Municipal, por intermédio da Vigilância e Atenção Básica em Saúde, confirmou no último dia 02 o primeiro caso de Chikungunya no ano epidemiológico no município que começou em agosto de 2022.

O caso foi considerado autóctone, ou seja, adquirido no próprio município. “Alem deste positivo estamos com 11 notificações, 02 exames negativos e 08 em investigação aguardando resultado”, alerta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Mônica Luiza Saviatto Cardoso.

Chikungunya é uma doença febril cuja característica clínica mais importante e debilitante é a artralgia. “Os principais sintomas são febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupções avermelhadas na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor retro ocular, dor de garganta, calafrios, diarréia e/ou dor abdominal (principalmente em crianças)”, completa Mônica.

A chikungunya pode deixar os indivíduos incapacitados total ou parcialmente, por meses ou anos, em razão de dores articulares crônicas.

O Paraná emitiu um alerta sobre a febre chikungunya. O estado, segundo o boletim de 07/02/2022, está com 107 casos notificados, 10 confirmados, e destes 03 casos são autóctones. Os municípios que possuem esses casos são Pato Branco (1), Foz do Iguaçu (1) e São Miguel do Iguaçu (1). Os demais 07 casos são de Curitiba, São Jose dos Pinhais, Irati, Paranavaí e Santo Antonio do Caiuá.

“Este alerta foi emitido devido ao fato de estar acontecendo um surto da doença no Paraguai. Desde o início do ano foram confirmados 5.625 casos, contra 37 de dengue, além do registro de cinco óbitos. O elevado número de novos casos foi divulgado pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai”, informa a coordenadora da Vigilância Básica de Saúde.

O Brasil apresenta casos da febre chikungunya desde 2014. A transmissão da doença ocorre através da picada do mosquito Aedes aegypti, que também é responsável pela transmissão de zika e da dengue.

“A Vigilância e Atenção Básica em Saúde reforça a necessidade de redobrar os cuidados eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas”, completou Mônica.

Inclusive, a partir dessa semana será publicado um boletim semanal com dados de Chikungunya registrados no município juntamente com o boletim da dengue.

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