O Governo Municipal de São Miguel do Iguaçu, por intermédio da secretaria de Saúde, reuniu na segunda-feira, 27, na sala de reuniões da prefeitura, os membros do Comitê Intersetorial para Controle da Dengue. O tema principal do encontro foi buscar medidas urgentes para conter o avanço de pessoas infectadas pela dengue, chikungunya e aumento de animais peçonhentos como, por exemplo, o escorpião amarelo.

O último boletim da saúde indica que o município tem 30 casos de dengue e 03 de chikungunya no ano epidemiológico iniciado em agosto de 2022. Além disso, estão em investigação 47 casos suspeitos de dengue e 08 de chikungunya.  

Uma das ações emergenciais definidas é a realização de um mutirão de limpeza dos lotes e visita aos moradores pelos Agentes de Endemias, trabalho que iniciou já na segunda-feira. “Iniciamos pela EcoVila esse trabalho e vamos percorrer toda a cidade”, conta Dejane Dondossola, coordenadora das equipes de combate à dengue.

Esse mutirão compreende visitação a todos os moradores do município vistoriando os lotes e solicitando a eles para que coloquem em frente de sua residência entulhos que serão recolhidos pelas equipes da prefeitura. “Os entulhos são o mais preocupante na cidade chamado de D2, ou seja, latas, potes de margarina, vaso sanitário, pneus, objetos que são criadouros de mosquito e animais peçonhentos”, explica Dejane.

O número de escorpiões encontrados em busca ativa foi outro tema discutido na reunião do comitê. “Os terrenos baldios da cidade estão se tornando locais de criadouros e que proliferam esses animais para outros locais”, explicou a médica veterinária da Vigilância em Saúde, Débora Andreolla Lazzari.

Os números de fato são assustadores. Na busca ativa de escorpião realizada em outubro do ano passado, por exemplo, foram capturados 155 escorpiões nas regiões próximas ao Lar dos Idosos, central e nas imediações da Rua Helmuth Henicka. “É urgente a tomada de decisões para diminuir esses números e, por isso, contamos com a colaboração de todos, principalmente dos moradores”, apela Débora.

A grande maioria dos moradores que recebem a visita dos Agentes de Endemias recebe bem a equipe. “A população está preocupada e tem colaborado com os agentes”, conta Lidiane Terra Fabris, agente de endemias.

A moradora Justina Bortolin disse que a visita dos agentes é maravilhosa. “Gosto quando eles vêm porque explicam direitinho como cuidar do lote, porque dá medo dessas doenças”, declarou.

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